Biblioterapia

Historicamente a leitura admite a habilidade e oportunidade de auxiliar o leitor por meio da biblioterapia. Sua função terapêutica tem sido cada vez mais difundida e adotada como caminho ou refúgio para uma nova percepção da realidade e encorajamento do leitor. Por meio da identificação positiva com personagens da literatura existe a possibilidade de adesão afetiva e intelectual do leitor com a obra, o que nos leva ao mecanismo básico da função terapêutica, ou seja, leitura e respostas emocionais aos textos. Com base em Caldin e Ferreira a biblioterapia tem como mecanismo básico a leitura e as respostas emocionais ao texto, uma vez que por meio da assimilação e reelaboração é que pode ocorrer um novo entendimento da realidade exterior. Exemplos positivos em figuras batalhadoras, esperançosas e determinadas não faltam na literatura Sul-Riograndense e são apontadas no presente artigo como uma via próspera para se trabalhar a biblioterapia e permitir, por meio de terapia, a produção de uma reação benéfica para o leitor.